O prefeito da cidade de Batman, na Turquia, processou em 2008 o diretor de cinema Christopher Nolan e a Warner Bros Studios, por, segundo ele, usarem o nome da cidade sem autorização, que inclusive margeia o rio Batman, o maior afluente do rio Tigre.
Nas palavras da autoridade municipal, “Há apenas um Batman no mundo. Os produtores do filme usaram o nome de nossa cidade sem nos pedir permissão”, e a semelhança nos nomes estaria causando grandes problemas sociais, como inúmeros crimes não-solucionados e uma alta taxa de suicídio de mulheres.
É atribuído ao sucesso do filme “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, lançado também em 2008, um “impacto psicológico” sobre os moradores da cidade, problema que deveria ser compensado com o pagamento de royalties pelo uso do nome Batman.
Curiosamente, a ação foi proposta logo após o triunfo de bilheteria, que atingiu mais de 1 bilhão de dólares, soma que pode ter chamado a atenção do prefeito para abocanhar uma migalha do sucesso do homem-morcego.
A dificuldade da cidade de Batman seria comprovar sua fundação anterior a 1939, ano em que o personagem Batman teria surgido nos quadrinhos, e explicar o motivo de ter demorado tanto tempo para reclamar pelos supostos direitos autorais.
Segundo o relato, o processo judicial não vingou, sendo julgado improcedente o pedido de indenização, e o caso foi arquivado sem ganho para a cidade turca.
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